Relendo uma revista de 2008- RIE – Revista Internacional Espírita. Achei interessante um artigo em que um nosso confrade, comenta a decepção que Kardec sentiria com o comportamento das Casas Espíritas atuais.
Em princípio é muito difícil para qualquer um de nós, julgar qual seria o comportamento do Codificador. Por que Allan Kardec ficaria decepcionado como algumas pessoas acham? Talvez porque alguns de nós não gostamos de música, de arte, de alegria, Kardec também não gostaria? A missão de Kardec foi Codificar a Doutrina Espirita, sendo atendido por espíritos superiores que o ajudaram no seu trabalho.
Porém em suas obras, não há citações de mau humor. Ele deixou um trabalho sério, um trabalho que deve ser amplamente estudado para que possamos entender. Mas aceitarmos a arte dentro das atividades espíritas, não negligenciam o trabalho do Codificador.
Faço parte de uma Casa Espírita, fundada em 1934, onde a sua principal característica é o estudo, e a fidelidade às obras Kardequianas, além do exercício da caridade e do amor ao próximo. E temos quase trinta grupos na nossa casa. Grupos públicos, grupos de Evangelização para jovens e crianças, grupos de estudo, que sem perder a alegria aprendem a Doutrina espírita.
Temos músicas. Temos um Coral, oficinas, que dentro de um ambiente fraterno, ajuda a confraternização entre os seus participantes. Não precisamos de tristeza para seguirmos em busca da nossa evolução espiritual, precisamos de tolerância e compreensão.
Não sabemos o que Allan Kardec desejaria para as Casas Espíritas após 150 anos após a sua desencarnação. Mas com certeza para os seus irmãos ele gostaria que continuasse a divulgação e o estudo da Doutrina, com amor, com respeito e serenidade. Seguindo sempre os ensinamentos do nosso Mestre Jesus.
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