LÚCIFER - O PORTADOR DA LUZ
Na Antigüidade romana, a palavra "Lúcifer" era utilizada para
designar o planeta Vênus quando este se posicionava de manhã, a oeste do
Sol, antecedendo o seu nascimento. Significava, portanto
"portador da luz" (do latim lux = luz e ferre = carregar) e
também era conhecida como "a Estrela da Manhã".
Já o Arcano do diabo no Tarot representa não somente os elementos, mas
as limitações e as ilusões mais obscuras da humanidade; mais além do véu
das aparências, o diabo representa um princípio muito mais elevado, sendo
que o diabo simboliza também o véu que encobre tudo e
Baphomet, que é macho e fêmea, dois em um, unindo todas as coisas,
reintegrando todas as partes do ser.
Em Magia, o diabo é uma porta para um mistério grande e eterno, que pode
somente ser compreendido dominando o medo instintivo passando
através da porta do Templo do inconsciente. Um mistério do diabo no Atu
de Tarot está, no fato, que há mais do que os olhos físicos podem ver ou
compreender. Nós devemos olhar além do véu das aparências para
compreender a verdadeira natureza de algo. O Arcano do diabo nos informa
também que o único inimigo real é você próprio. Mas outra vez, há uma
interpretação muito mais elevada e mais espiritual do diabo, não há nada
pior do que criar uma falsa imagem daquilo que realmente somos, pois
isto impediria a reintegração com o Todo. O falso diabo cristão
é uma fórmula mágicka pervertida para aqueles que a utilizam pois traz
o pior do ser humano, e toda perversão representa o ser humano
animal e instintivo unidos em um, simbolizando um contrapeso imperfeito entre
a natureza divina e a humanidade.
O diabo representa o "self" inconsciente para várias razões. O
diabo pode significar um de seus medos inconscientes, limitações,
e o desconhecido e os elementos escondidos da psique humana. Ou pode
significar o ego animal ou inferior, que na atualidade
apresenta-se muito conscientes em seu forma mais básico e impura,
mas que deve ser aceito, posto sob ação da vontade interior, corrigido e
reintegrado. Ou, em um nível muito mais elevado de pensar, o diabo,
pode representar o self secreto ou o self verdadeiro, o espírito mediano
e o contrapeso perfeito para evolução de todas as coisas.
A letra hebraica que corresponde ao Arcano do diabo do Tarot é Ayin, o
olho, que tem duas implicações fundamentais: Como o olho humano, representa
limitar a consciência às aparências exteriores ou às circunstâncias
externas, que é a ignorância. Como terceiro olho, ele representa a
expansão da consciência além do véu externo do plano interior da
compreensão. Temos um duplo significado. O mesmo aplica-se ao Pentagrama
invertido, que frequentemente é visto somente como um símbolo do
negatividade, mas na realidade traz à fórmula da própria iniciação
do ser humano como aquele que aspira ser um Iniciado nos mistérios
sagrados regerá também o domínio sobre a matéria física e densa.
O diabo é a sombra, que é um outro termo para o ser
inconsciente ou o inconsciente individual. É o ser natural ou instintivo, a
parte primitiva e animal de nossas naturezas, e pertence a tudo que nós não
queremos saber ou aceitar sobre nós devido à opinião e as falsas impressões da
nossa sociedade e de um medo geral do desconhecido. É chamado a sombra desde
que se relaciona à imagem que está moldada acima da tela da vida em que
a luz da divindade ilumina o ser. Quando a luz emergir na consciência, através
dos trabalhos da Iniciação, o ser da sombra parecerá e deverá ser
aceitado, integrado e finalmente transcendido, de modo que o verdadeiro equilíbrio
possa ser alcançado na alma do neófito. Sem aceitar nosso ser da sombra, nós
remanescemos em desequilíbrio. E o contrapeso, a base e a extremidade do
trabalho na Grande Obra!
Já Lúcifer é o grande Regente Planetário para esse Aeon. Ele é um ser
real cujo reinado situa na esfera astral de Yesod, e, permite ser
visitado em ambiente astral por verdadeiros Iniciados, se demonstrando
bastante cortês e esclarecedor para os verdadeiros buscadores da Luz. Nada
realmente de diabólico nele ou demoníaco como alguns ignorantes que assim
querem crer. Ou talvez para estes, até por precaução, se permita
tornar o diabo que eles pintam como forma de admoestá-los de sua ignorância.
Na mitologia grega contam a lenda de Prometeu, uma provável versão grega de
Lúcifer, um Titã, filho de Jápeto e Clímene, que ficou incumbido da criação
dos homens, mas cometeu um pecado que enfureceu Zeus, a divindade suprema do
Olimpo. Roubou uma fagulha do fogo divino para dar vida aos homens. Zeus para
castigá-lo enviou uma linda mensageira, Pandora, com uma caixa que, ao ser
aberta, espalharia todos os males sobre a terra. Mas Prometeu resistiu aos
seus encantos e por isso Zeus o acorrentou a um penhasco e cortou parte de seu
tórax expondo seu fígado, o qual era todo o dia devorado por uma águia, mas
se reconstituía.
Abrindo agora um parêntese, no que se refere ao fígado, diríamos isto se dá
porque ao analisarmos a quantidade absoluta de energia das células do fígado
verificamos que possuem quantidade semelhante a das células vegetais. Assim o
fígado se regenera por ser da mesma família orgânica, em termos de energia
absoluta, que os vegetais. O órgão pode ser considerado, portanto, um
ex-vegetal. Os vegetais possuem mais de setecentos milhões de anos e os
homens apenas quatro milhões de anos sobre a terra. Nós seres humanos,
portanto, somos ex-vegetais, o que concorda e prova plenamente com a Teoria da
Evolução de Charles Darwin.
A associação do fígado ao fogo da
lenda se dá porque tal órgão entre suas inúmeras funções é responsável
pela integração entre os vários mecanismos energéticos do organismo. E
energia é igual a calor ou fogo que automaticamente efetua a desintoxicação
de toxinas químicas produzidas pelo organismo. Secreção da bile.
Entretanto, Lúcifer parece ter entrado na história da religião quando na Bíblia
(Isaías 14:12) aparece a expressão em hebreu "Como caíste desde o céu,
ó estrela da manhã”... Na
versão grega do Antigo Testamento, o termo foi traduzido como
"Phosphorus" (a palavra grega para "Vênus" ou "a
estrela da manhã") e daí finalmente para "Lúcifer" na versão
latina. Estudiosos explicam que a parábola do profeta Isaías se referia à
arrogância de um rei babilônio que, ousando comparar-se à "Estrela da
Manhã", fora derrubado do Céu por Deus.
No século IV, o bispo Lúcifer de Cagliari, da Sardenha, um veemente oponente
do Arianismo que pregava a Doutrina de Ário, famoso herético da Alexandria,
que pregava ser Cristo uma criatura de natureza intermediária entre a
divindade e a humanidade, criou uma seita na qual seus seguidores passaram a
ser denominados de "Luciferianos".
Origerres Adamantius (185-254), um importante cristão da Igreja Grega, e
Augustine de Canterbury (no século VI) (03), fundador da Igreja Cristã no
sul da Inglaterra, interpretaram o uso do termo latino "Lúcifer"
como uma referência ao próprio demônio ou Satanás. A partir de então, o
termo generalizou-se de forma negativa.
Empenhando
todos os esforços para combatê-la, como pode ser observado no famoso diálogo
"A Disputa entre os Luciferianos e os Ortodoxos", São Jerônimo foi
também um dos responsáveis pela associação de Lúcifer a Satanás.
Todavia, a seita Luciferiana teve sua expansão na Europa entre o século XIII
e meados do século XIV. Em 1223,
o inquisidor Conrad de Marburg, notando o crescimento incomum de heréticos na
Germânia e na Áustria, em especial, da seita destes
"Luciferianos", deu início a uma série de perseguições. Os heréticos
ou hereges eram pessoas que professavam doutrina contrária ao que foi
definido pela Igreja como sendo matéria de fé.
Em Bizâncio e em várias partes da Europa, surgiram lendas de que essa facção
altamente secreta era dedicada a Lúcifer, o anjo infernal, que teria sido
expulso do Paraíso por Deus. Esses adoradores do demônio acreditavam que seu
mestre era o verdadeiro criador do mundo e que fora deslealmente aprisionado
no abismo por seu inimigo, um deus injusto e vingativo, a quem Lúcifer cabia
vencer. As profecias dos Luciferianos pregavam que um dia ele reconquistaria o
Paraíso, derrotaria Jeová e daria a vida eterna a todos os seus seguidores.
Como no caso dos cavaleiros templários e das bruxas, suas confissões foram
conseguidas pela Inquisição através da tortura. A Igreja os forçava a
confessarem que durante o ritual de iniciação dos neófitos, em templos
subterrâneos, Lúcifer se mostrava como um homem cuja parte superior do corpo
irradiava luz, mas da cintura para baixo era escuro como a noite e que o final
do ritual era comemorado com um banquete e concluído com orgias, nas quais
eram oferecidas virgens noviças.
Deixando de lado estas terríveis confissões induzidas pelo clero uma coisa
é certa: Lúcifer é uma entidade dotada de extrema inteligência e de inegável
senso de responsabilidade e justiça, pois a Ele foi dado a administrar o
"lado escuro" da natureza humana, ou seja, conviver com o ódio,
desequilíbrios emocionais, rancores, vinganças e todo o tipo de emoções e
vibrações pesadas que infalivelmente se agregam nas regiões mais densas
conhecidas como Umbral ou Zona de Malva.
Entretanto, poderíamos dizer que é plenamente lógico e possível à existência
deste Ser hierarquicamente situado no oposto negativo, um Qliphah, um Egrégora,
um ser perigoso destituído de Luz, que tal como um sifão seria um absorvedor
de energia, uma força vampírica.
Afirmamos com plena convicção que Ele nada tem a ver com o mito do Anjo Caído,
mas por ter se tornado um ser avivado pelas fontes deletérias do pensamento
mais denso e obscuro do ser humano, este se tornou uma entidade poderosa
situada no vértice oposto da escala evolutiva.
Se
nossos irmãos tiveram a oportunidade de assistir o filme “Gladiador”
veriam que em determinado momento do filme o protagonista sofre um profundo
ferimento que é curado com larvas
de mosca. Isto era uma prática comum na antiguidade porque as larvas se
encarregam de comer o tecido morto, evitando assim um agente infeccioso. Isto
é um fato, assim como poderíamos dizer que existe seres astrais que
convivem, se alimentam e administram todas as mazelas e lixos humanos, pois no
fundo, alguém tem que fazê-lo…
Tal
classe de seres é conhecida na Goetia como “Demônios” ou “Daemons”
cuja estirpe espiritual pode ter sido oriunda de classes de seres elementais,
ou até mesmo seres que tiveram uma existência física ou densa no orbe
terrestre ou mesmo em outros planos dimensionais ou planetas.
Mas
por falar em religião, o que seria dela, se seus "dirigentes", se não
atribuíssem a culpa a um Diabo por tudo que fazemos de errado, explorando
assim a maldade e fraquezas humanas atribuindo-as injustamente a um Ser
ABSOLUTAMENTE hipotético.
A
estrutura de idéias que vem a seguir baseia-se em trabalhos mágickos
efetuados por mim em mais de vinte anos, conversando com uma grande gama de
entidades (seres astrais e espirituais) oriundos das mais diversas regiões do
Astral desde o Astral Superior como no Subplano do Astral Inferior conhecido
como Zona de Malva (Zona do Malvado) ou Zonas Abismais, que são divididas em faixas vibratórias
interligadas aos elementos da natureza. Tais planos
subsistem nosso plano físico,
porém em outros planos dimensionais, tal como se interpenetrando a crosta física
da Terra.
A
hierarquia existente na Zona de Malva é muito complexa e diversificada,
envolvendo várias correntes de seitas e pensamento. São cerca de 777 postos
hierárquicos principais, cada um destes abrangendo mais 777 postos ou cargos
de comando.
Cada entidade líder de um determinado posto têm sob sua responsabilidade e
comando, uma ou mais legiões de entidades extrafísicas, bem como, seres
encarnados conhecidos pelos meios Ocultistas de: “A Grande Irmandade
Negra”.
Esses "seres espirituais" encarnados ou não, são auto-iludidos, os
quais escravizados pelo ego inferior são influenciados pelas religiões
formadas por correntes mortas e estagnadas, muitas vezes se tornando um
instrumento kármico inconsciente.
Para se chegar ao comando das entidades da Goetia, existe a necessidade de se
possuir conhecimento das diversas áreas envolvem estes seres, além de força
interior e um inegável e superior senso de justiça.
Mas, qual seria a finalidade da Zona de Malva e o que fazem estas entidades ?
A Zona de Malva é o local para onde convergem todas as vibrações negativas
e densas, criadas por pensamentos e emoções descontroladas dos seres humanos
encarnados ou não.
Para
lá convergem e são criadas formas-pensamento monstruosas criadas por mentes
doentias, desequilibradas e despreparadas.
Todo este material vibratório condensa-se nas regiões da Zona de Malva,
criando uma variada e sofisticada gama de egrégoras.
A Egrégora é um ser criado pela propriedade que o plano astral possui,
independentemente de ser superior ou inferior, de agregar material mental e
refletir vibratoriamente a sua natureza.
Logicamente não poderemos dizer que as egrégoras existentes na Zona de
Malva, pela natureza das vibrações envolvidas em suas criações, sejam
"angelicais". São na
verdade o lixo espiritual fluídico e deletério, que pela sua própria
natureza vibratória, é automaticamente atraído para a Zona de Malva. Tal
ser ou forma-pensamento criada só poderá ser destruído por uma força três
vezes superior àquela que o criou.
Mas não só a matéria mental negativa e densa é atraída para lá. Todo ser
humano tem seu princípio de vida conforme as noções ou parâmetros daquilo
que é correto ou errado para si. Entretanto se estes seus parâmetros forem
dados a interferir na órbita alheia ou levá-lo a estagnação energética,
tal ser ao desencarnar será automaticamente atraído para a região do Astral
que lhe for mais afim, ou que estiver alinhada com suas vibrações mentais.
Estes no caso serão automaticamente atraídos para estes subplanos da Zona de
Malva.
Uma vez no plano astral o ser espiritual que antes obedecia ao princípio
evolutivo que obedece ao plano do Manifesto, passa a depender diretamente
daqueles cujos afins ou afinidades ainda se encontram ligados ao plano físico,
tornando-se automaticamente seres a estes ligados conhecidos por “Daemons”
ou espíritos familiares.
Convém
notar que alguns desses seres poderiam ter também sido ligado ao plano dos
elementos (Terra, Ar, Fogo e Água), tendo sido, portanto, anteriormente seres
elementais que por sua vez passaram a escala evolutiva seguinte por afinidade
aos seres humanos tornando-se a eles ligados profundamente por laços de
afinidade.
É de extrema responsabilidade dos magistas que acessam a estas forças, se
cercarem muito bem energeticamente para atuarem juntos
a estes seres para não serem escravizados por eles, utilizando-os para
finalidades ou causas nobres e fins justificáveis o que automaticamente lhes
dará um certo controle sobre as egrégoras desses locais. A proteção necessária
para trabalhar com seres goécicos se faz necessária, porque o acúmulo de
matéria mental negativa e densa, acima de um limite, é também prejudicial,
pois poderia alterar o equilíbrio das forças envolvidas que regem a coroa
(Kether) ou chakras superiores do magista invocador. Tais entidades da Goetia
poderiam ser ao magista incauto realmente assustadoras, mas que estariam de
acordo com a ressonância ou com o próprio tipo de vibração que as
ocasionou ou invocou.
A
postura destes seres do Astral Inferior não é de efetuar simplesmente o
"mal". Pois eles sabem muito bem que a cada um será dado conforme
suas obras. Porém eles entendem que se é o mal que um determinado indivíduo
necessita para se depurar e se elevar, eles não pouparão esforços para que
este lhe seja
administrado em mesmo gênero, número e grau na proporção exata para
sua reabilitação.
Tudo
é executado de acordo com a Lei Suprema que rege tudo e a todos em todos
planos vibratórios. A Lei
Suprema poderia ser talvez o sinônimo da Verdadeira Vontade.
Nada é feito fora da Lei. Nem uma palha sequer é movida, muito menos alguém
será castigado injustamente. Não existe obra do acaso.
Portanto, essa estória do Diabo, Satanás ou Lúcifer tentar as pessoas para
poder arrastá-las ao Inferno para toda eternidade, só serve mesmo para
arregimentar mais pessoas sem um pingo de discernimento para as falanges das
religiões milionárias, envolvidas
pelas correntes mortas.
Durante o decorrer de muitos anos, durante os quais ativamente inseridos no
contexto dessas organizações, observamos existir uma paranóia a vincular o
Ocultismo ou as Ciências Arcanas a uma dessas estruturas acima mencionadas.
Esse é um erro primário, grosseiro – uma mediocridade cometida por aqueles
que pouco, ou nada, sabem a respeito do esoterismo, mas tão somente ao
pseudoexoterismo grosseiro, como
uma nova e arejada filosofia de vida. O que vemos hoje é que, por várias razões,
um grande número de pessoas perdeu a confiança nestas organizações; pois
elas têm sido manipuladas e adaptadas em favor de determinados elementos
inclinados para a obtenção de poder pessoal sobre seus semelhantes, numa
clara demonstração contrária as Leis Universais.
Magista é aquele que pratica magia, mas ele não será necessariamente um
Iniciado, ou alguém que possua alto grau de espiritualidade, e nem tem que
forçosamente pertencer a qualquer organização fundada por homens. A conotação
de magista difere fundamentalmente daquela de um Magus, que representa um grau
Iniciático dentro da hierarquia da Ordem que não tem Nome entre os mortais.
O perigo essencial das Fraternidades obscuras está na roupagem disfarçada e
nas manobras de saber disfarçar-se em algo positivo a evolução humana, mas
que será absolutamente pernicioso ao meio. Distorções e sandices
encontradas nos meios pseudomísticos, cujas verdades distorcidas
cuidadosamente, por seres realmente mal intencionados, levam o verdadeiro
ocultista, a assumir a reação de dar numa sonora gargalhada, tamanha as
basbaquices por estes empregadas. Tais Irmãos Negros dão a falsa impressão
de serem exímios conhecedores do assunto. É por essas e outras razões que
dizia A. Crowley com seu humor: “Não há limites ao abismo e Idiotice em
que os falsos sábios nos queiram lançar”.
Não irei analisar o tributo aos hilários magistas de
mesa de bar, que sequer tiveram coragem de ousar, e que além de mal
informados sobre Magia e seus labirintos, é forçoso reconhecer que a maior
parte das pessoas que se lançam nesses arroubos de sábios ocultistas, satânicos
ou pervertidos, estão longe, mas muito longe, de serem modelos de inteligência
e de conhecimento, e que só aos imbecis ou fracos de espírito poderiam
inspirar confiança, pois além de tomarem o “trem andando”, o pegam no
rumo errado. Isto acontece com muita gente. Ficam perdidas e sujeitas a
informações tão enganadoras e maldosas que, ao invés de orientá-las
devidamente ao caminho certo, tornam a situação ainda mais desesperadora e,
diga-se de passagem, infinitamente perigosa.
Uma
vez as pessoas desorientadas e perdidas, cercadas por pseudogurus, cairão,
numa terrível armadilha que impedirá o aspirante de
retornar seu caminho naquele tempo existencial em Busca da Luz Maior.
Assim,
buscadores do oculto estão, na maioria das vezes, sujeitos a esta perigosa
situação, por não saberem onde o buscar o caminho que os leve de volta ao
plano da Assunção Espiritual.
Incomoda,
incomoda muito a certos pseudomagistas que a verdade seja dita aberta e
cristalinamente sobre fatos da Iniciação. E em represália a esta verdade,
muita mentira, muita ofensa moral e muita difamação é direcionada contra nós,
mas que esquecem de olharem seus próprios umbigos, pois a dor de barriga não
aparece somente uma vez na vida.
Esta é uma tentativa de clarear certos aspectos do chamado Esoterismo ou
Ocultismo, dêem o nome que mais lhes aprouver.
Muito é dito e escrito sobre Magia
e Entidades da Goetia cujas narrativas
de antigos anciões ou sacerdotes guardam, com profundo zelo uma grande
Sabedoria transcendental.
Tais Mestres Secretos ensinam que antes de um contato com estes seres da
Goetia, se faz necessário o contato e comunicação com uma alta fonte,
sempre divina sincretizada no encontro com o Sagrado Anjo Guardião, com
Adonai ou com Mestre Interior.
Tais segredos desta comunicação são profundos e asseguro que
somente pouquíssimos estariam habilitados a entende-los e usá-los.
Também é assertiva que a posse desses conhecimentos trazem de fato poderes
que devem ser manuseados para benefício da humanidade.
Entretanto, como se pode saber mais a respeito disto, sobre essas organizações,
seus conhecimentos, se suas ações são secretas?
Não seriam exatamente secretas e possivelmente mais discretas. É fato que
algumas Organizações discretas são portas para as verdadeiras sociedades
secretas.
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