A Vanguarda Popular Revolucionária (VPR) foi uma organização de luta armada brasileira de extrema esquerda que lutou contra o regime militar de 1964 no Brasil visando à instauração de uma ditadura de cunho socialista no país, formou-se em 1966 a partir da união dos dissidentes da organização Política OperáriaMovimento Nacionalista Revolucionário (MNR). (POLOP) com militares remanescentes do
Na visão de Élio Gaspari, a organização utilizava táticas de guerrilha urbana e de terrorismo, tendo como objetivo a derrubada da ditadura militar e a instalação de um regime socialista, segundos os moldes marxistas-leninistas no Brasil
História
De sua fusão com o Comando de Libertação Nacional (Colina), deu origem à VAR-Palmares (em homenagem ao Quilombo dos Palmares). A VPR se recompôs posteriormente, deixando a VAR-Palmares e, em 1970, passando a organizar um campo de treinamento de guerrilheiros no vale do Ribeira.
Em 1970 começou a organizar um campo de treinamento de guerrilheiros no vale do Ribeira. A segunda área utilizada com este propósito (a primeira foi abandonada por inadequação) acabou sendo descoberta pelo DOI-Codi/RJ, seguindo-se uma caçada que mobilizou cerca de 5 mil militares.
Dissolução
A VPR optou pela auto-dissolução em 1971, após a morte de José Raimundo da Costa, ultimo comandante da VPR, cuja a localização foi indicada por Cabo Anselmo, um agente do DOPS infiltrado
Ações
Para financiar a luta contra a ditadura militar brasileira, a VPR promovia assaltos armados e roubos de banco.
Membros da VPR, constantemente faziam trabalho de divulgação e conscientização da população com o intuito de mostrar os males que a Ditadura causara ao país.
A organização participou de assaltos e do seqüestro do embaixador suíço, Giovanni Enrico Bucher, em Dezembro de 1970, e também foi responsável pelo sequestro do consul-geral do Japão em São Paulo, Nobuo Okuchi, em Março daquele ano. Esses sequestros ocorreram com o intuito de libertar presos políticos.
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