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segunda-feira, 30 de maio de 2011

Vida extraterrestre - sinais

Cientista afirma ter encontrado sinais de vida extraterrestre em meteorito

Artigo passará por revisão de 100 especialistas e mais de 5.000 cientistas

Candidato a alienígena: a imagem mostra o filamento 
encontrado por Richard Hoover dentro do meteorito. Segundo a análise 
feita em um microscópio eletrônico, presença de compostos orgânicos 
podem indicar que se trata de uma bactéria fossilizada Candidato a alienígena: a imagem mostra o filamento encontrado por Richard Hoover dentro do meteorito. Segundo a análise feita em um microscópio eletrônico, presença de compostos orgânicos podem indicar que se trata de uma bactéria fossilizada (Journal of cosmology)
O pesquisador Richard Hoover, coordenador de um grupo de astrobiologia da Nasa, anunciou ter encontrado fósseis de vida extraterrestre em fragmentos de meteoritos. A descoberta está relatada em um artigo publicado no periódico Journal of Cosmology, com acesso online livre. Segundo a revista, foram convidados 100 especialistas e 5.000 cientistas para revisar o artigo "por causa da natureza controversa da descoberta".
O anúncio cria expectativa na comunidade científica porque Hoover é um bem reputado cientista da Nasa e trabalha há muitos anos analisando material contido em meteoritos. Ele estudou fragmentos de vários tipos de meteoritos condritos carbonáceos, que podem conter níveis importantes de água e material orgânico. Nos fragmentos ele alega ter encontrado formas com aspecto de bactéria, que acredita terem se originado fora da Terra e não após a queda do meteorito no planeta.
Journal of cosmology
Prima do E.T: a bactéria Titanospirillum velox, que pode 
viver em ambientes hostis à vida
Prima do E.T: a bactéria Titanospirillum velox, que pode viver em ambientes hostis à vida
O principal argumento de Hoover é que os filamentos fossilizados possuem os mesmos compostos orgânicos, como carbono e enxofre, localizados nas mesmas posições de uma bactéria gigante terrestre, a Titanospirillum velox. Trata-se de uma bactéria extremófila, ou seja, que vive em ambientes bastante hostis à vida. Boa parte da pesquisa da Nasa sobre astrobiologia se baseia no estudo das formas de vida extremófilas, as principais candidatas a serem encontradas em outros planetas.
"Estas bactérias fossilizadas não são contaminantes terrestres (bactérias terrestres que possam ter contaminado o meteorito). São restos fossilizados de organismos vivos que existiram em corpos celestes similares aos deste meteoro, como cometas e luas", afirmou Hoover.
Confirmação - Estudos afirmando que os meteoritos podem conter micróbios extraterrestres não são novos e já despertaram grandes debates sobre como poderia existir vida no espaço e como e onde a vida poderia ter se originado no universo. Vários outros meteoritos encontrados pela Nasa continham traços do que poderia ser vida extraterrestre, mas nunca houve confirmação. Em dezembro do ano passado, a Nasa anunciou a descoberta de uma bactéria terrestre que se comporta como extraterrestre.

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