A FEM-L foi a organização do Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses/Movimento Reorganizativo do Partido do Proletariado para a juventude, fundada em 1972. Teve um papel muito importante nos primeiros anos do partido.
O Orgão Central da FEM-L foi o Guarda Vermelha.
Neste Momento a FEM-L encontra-se desactiva, embora exista um projecto para a sua reorganização, cujo nome é VERMELHORIZONTE.
Os quadros mais conhecidos da FEM-L foram Ribeiro Santos, Alexandrino de Sousa, Garcia Pereira (actual dirigente do PCTP/MRPP) e José Manuel Durão Barroso
Ribeiro Santos
A morte de Ribeiro Santos (durante uma reunião de estudantes contra a repressão fascista de Caetano, realizada em 12 de Outubro de 1972 na Faculdade de Ciências Económicas e Financeiras de Lisboa) constituiu um marco decisivo e de viragem no movimento popular e revolucionário contra a ditadura e a guerra colonial-imperialista que viria a atingir o seu auge em 1974, com o derrube daquele regime.
O exemplo de firmeza nos princípios, e de coragem e abnegação na luta física contra o adversário que Ribeiro Santos soube demonstrar do modo mais sublime ao serviço de uma causa justa, transformou-se num estímulo permanente para todos os que persistem na luta por uma sociedade mais justa e igualitária. (PCTP/MRPP)
Alexandrino de Sousa
Alexandrino de Sousa era um jovem estudante que pertencia aos quadros da FEM-L, exercendo o papel de director do Guarda Vermelha. a história deste jovem estudante foi muito trágica, tendo sido atirado ao rio por militantes da UDP quando estava a colar cartazes assinalantes da morte do ex-companheiro Ribeiro Santos. Assim morreu, a 9 de Outubro de 1975.
A FEM-L nos dias de hoje
Hoje, a FEM-L encontra-se desactiva, embora exista um projecto para a sua reconstituição, cujo nome é VERMELHORIZONTE.
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