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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Estado de saúde de Fidel Castro agravou-se

Nelson Bocaranda, jornalista venezuelano, revelou esta quarta-feira que o estado de saúde do ex-presidente de Cuba, Fidel Castro, ter-se-á complicado nos últimos dias e que o líder cubano está a ser tratado a uma infecção na sua casa em Havana.



O jornalista numa coluna chamada «Run Runes», publicada no diário venezuelano «El Universal», revelou que «a saúde de Fidel Castro complicou-se» e que essa teria sido «a razão pela qual o presidente Hugo Chávez decidiu não ir a Cuba para continuar com o seu tratamento de quimioterapia e internar-se no Hospital Militar Carlos Arvelo em Caracas».



Hugo Chávez não foi para Cuba e teve acesso aos «medicamentos recomendados» para o tratamento contra o cancro de que padece em Caracas, podendo, assim, continuar os tratamentos de quimioterapia, disse Bocaranda na coluna do diário «El Universal».



Nelson Bocaranda referiu ainda que, no domingo, 21 de Agosto, Fidel Castro sofreu «alguns momentos de inconsciência», mas que terá recuperado desse coma.



Esta semana, o ex-presidente de Cuba voltou a ter uma recaída e foi tratado «a uma infecção, no complexo habitacional onde vive, muito moderno, onde foi instalada uma sala de emergência hospitalar, assim como uma unidade de cuidados intensivos», disse Bocaranda.



Devido a uma crise de saúde grave que teve em 2006, Fidel Castro, após 49 anos no cargo, foi obrigado a entregar a presidência da Cuba ao seu irmão Raúl.



Atividade ludica

Atividade lúdica é todo e qualquer movimento que tem como objetivo produzir prazer quando de sua execução, ou seja, divertir o praticante. A atividade lúdica também é conhecida como brincadeira.





Crianças brincando - Fonte CommonsSumariamente teríamos as seguintes caracteristicas sobre elas: - são brinquedos ou brincadeiras menos consistentes e mais livres de regras ou normas; - são atividades que não visam a competição como objetivo principal, e mas a realização de uma tarefa de forma prazerosa; - existe sempre a presença de motivação para atingir os objetivos.



Desde os filósofos gregos que se utiliza esse expediente para ajudar os aprendizes. As brincadeiras e jogos podem e devem ser utilizados como uma ferramenta importante de educação. Frequentemente, as atividades lúdicas também ajudam a memorizar fatos e favorecem em testes cognitivos.



No contexto da Educação Física, as atividades lúdicas consistem em [exercícios] físicos sadios e intensos. Os professores consideram que tais atividades propiciam desafogo de dificuldades emocionais e sentimentos agressivos, fortalecendo entre outras coisas a auto-estima e a segurança (1)



Na Educação Infantil, as atividades lúdicas são mais empregadas no apredizado das crianças de 0 a 5 anos de idade, onde elas interagem umas com as outras, desempenham papéis sociais (papai e mamãe), desenvolvem a imaginação, criatividade e capacidade motora e de raciocínio. Alguns educadores julgam necessário que as brincadeiras sejam direcionadas e possuam um objetivo claro, sob o argumento de que são importantes no desenvolvimento afetivo, motor, mental, intelectual, social, enfim no desenvolvimento integral da criança.



A brincadeira é mais que passatempo, ela ajuda no desenvolvimento, promovendo processos de socialização e descoberta do mundo.



Timão na liderança

Coração de líder: Corinthians segura o Grêmio, vence e respira aliviado
Clube paulista faz homenagem a Ricardo Gomes, técnico do Vasco, e contesta expulsões; time gaúcho reclama de pênalti para o dono da casa
 
O Corinthians vai comemorar seu 101º aniversário aliviado nesta quinta-feira - ganhou até canção de parabéns da torcida. Depois de duas derrotas consecutivas, o Timão reagiu ao vencer o Grêmio por 3 a 2, nesta quarta, no Pacaembu, e manteve a liderança do Campeonato Brasileiro pela 14ª rodada consecutiva. Pior para os gaúchos, que não conseguem se livrar do fantasma do rebaixamento para a Série B.


O Grêmio, aliás, deixa São Paulo reclamando de um polêmico pênalti marcado pelo árbitro André Luiz de Freitas Castro (GO) de Adilson em Emerson no primeiro tempo. Os paulistas também esbravejaram bastante pelas expulsões do atacante Liedson, por cometer faltas em Fábio Rochemback e Edcarlos, e Edenílson, por atrasar o reinício do jogo. A equipe passou boa parte do segundo tempo sem dois atletas, mas mesmo assim segurou a pressão gremista.





Torcida Mancha Verde é banida dos estádios

A FPF (Federação Paulista de Futebol) decidiu nesta quarta-feira banir a torcida organizada palmeirense Mancha Alviverde dos estádios em São Paulo. A medida acontece após os incidentes registrados antes do clássico contra o Corinthians, em Presidente Prudente, no último domingo, pelo Brasileiro.





Na confusão, os torcedores Lucas Alvez Lezo e Roberto Vieira de Castro, ambos de 21 anos e integrantes "Mancha", terminaram baleados --o primeiro na perna e o segundo no glúteo. Enquanto Lucas recebeu alta nesta terça, Roberto continua internado na UTI [Unidade de Terapia Intensiva] em estado grave e não tem previsão de saída.



Em campo, o Palmeiras bateu o rival por 2 a 1, no estádio Prudentão, graças a um gol do recém-contratado atacante Fernandão aos 8min do segundo tempo.







Procurada pela Folha, a diretoria da torcida organizada não foi encontrada no telefone de sua sede, em Perdizes, sob alegação de que todos os seus membros viajaram para o Rio, onde o Palmeiras enfrenta o Botafogo, à noite, pela 20ª rodada do campeonato.






Na década de 1990, o Ministério Público Estadual decidiu pela extinção tanto da Mancha Verde (Palmeiras) quanto da Independente (São Paulo) por episódios de violência. Elas voltaram aos estádios, porém, com outros nomes e permanecem em atividade.






Corinthians negocia nome de estádio

As obras do estádio do Corinthians em Itaquera devem ter seu início na próxima semana, mas o departamento de marketing não quer perder tempo para encontrar quem banque os cerca de R$ 700 milhões que deverá custar o empreendimento, candidato a palco da abertura da Copa de 2014.



Luís Paulo Rosenberg, diretor de marketing do Corinthians, está nos Emirados Árabes e de lá respondeu ao iG, por e-mail, que três empresas estão no páreo para batizar o estádio corintiano. “Três gatas estão comendo pipoca”, brincou o dirigente, que aposta todas suas fichas no acordo que dará nome ao estádio para fechar as contas.



A metáfora das "gatas" se refere a uma frase que Rosenberg disse em 15 de abril, numa de suas últimas coletivas de imprensa. Nela, o diretor corintiano comentou que se fosse um casamento, a negociação do Corinthians para vender o nome do seu estádio não tinha nem chegado a um namoro. “Eu estou na fase de mandar fotografia pela internet. Nem comer pipoca juntos antes de a gente entrar no cinema a gente conseguiu”, disse Rosenborg na ocasião.



Na última quinta-feira Rosenberg manteve o bom humor para responder a uma pergunta do iG sobre se houve avanço, desde abril, nesta questão do naming rights. Segundo Rosenberg, o Corinthians pagará todo o estádio com o que arrecadar nesta negociação. Perguntado sobre qual seria a porcentagem que o valor dos naming rights do estádio terá no total que o Corinthians terá de gastar para ter seu estádio, Rosenberg é categórico. “Se depender de mim e do esforço de São Jorge, 126%”, disse. Ele talvez tenha esquecido que não depende só dele e muito menos de São Jorge.

Otimista na negociação com as três empresas, Rosenberg chega a estipular números recordes em relação ao que o Corinthians pode faturar com o nome do estádio. Nenhum clube no mundo consegue arrecadar tanto quanto Rosenberg ainda acredita que o Corinthians possa lucrar. Ele projeta que assim que o estádio estiver pronto o clube poderá faturar R$ 30 milhões por ano num acordo que dure de 15 a 20 anos.



O Arsenal, exemplo mundial neste ramo, não passa nem perto. Em 2004, o clube inglês fechou um acordo com a companhia aérea Emirates por 100 milhões de libras (R$ 266 milhões na cotação atual) válido por 15 anos (algo em torno de R$ 18 milhões por ano).

Outro risco que o Corinthians corre é o de o novo nome não pegar. Até Joaquim Grava, médico do clube, e que dá seu nome ao CT corintiano, questiona essa possibilidade. Rosenberg, contudo, ignora os nomes populares que são dados à arena corintiana como “Fielzão” ou “Itaquerão”. “O risco de se usar o nome popular é muito menor do que o nome contratado não ser usado”, comentou.







Ele avalia que por ser um estádio novo, ele não correrá riscos de o nome não pegar. “Quem acredita que comprar o Pacaembu e chamá-lo de Arena Medley e esse nome pegar é um doido. O nome tem 90 anos. E assim vale para todas as arenas que tem nomes. A única nova é a nossa. Imagina se alguém vai dar nome para o Maracanã? Pode-se gastar o dinheiro que ele quiser que vai ser Maracanã até a morte”, comentou.






Clubes como o Arsenal e o Bayern de Munique, que joga no estádio batizado pela seguradora Allianz, conseguiram que estes estádios tivessem seus nomes na ponta da língua dos torcedores porque eram novos. E é nisso que Rosenberg aposta. Por ser um estádio novo, sem um nome popular como Maracanã ou Pacaembu, ele acredita que possa faturar um valor próximo ao que custará o estádio. Haja pipoca nesse namoro.














Rebeldes líbios cercam cidade natal de Khadafi

Os rebeldes líbios avançaram nesta quarta-feira (31) em direção a Sirte, cidade natal do líder do país, Muammar Khadafi. Segundo relatos de moradores, os rebeldes abriram uma terceira frente ao sul de Sirte, com a finalidade de estabelecer um cerco à cidade. Tiros estão sendo disparados de dentro da cidade.







Sirte é um dos últimos redutos do país que continua nas mãos do regime de Khadafi. Os líderes rebeldes do Conselho Nacional de Transição (CNT) da Líbia deram um ultimato às forças leais a Khadafi, ameaçando com uma ofensiva militar se não houver rendição até sábado.







Mas, segundo interlocutores de Khadafi, o líder não aceita o ultimato, que ele descreveu como sendo um alerta de "cães armados". A mulher e três filhos de Khadafi estão refugiados na Argélia desde anteontem (29).







Porém, o paradeiro de Khadafi permanece desconhecido. Há informações, não confirmadas oficialmente, que ele está nas regiões de Sirte, Bani Walid ou Sabha. Segundo o vice-líder do CNT, Ali Tarhouni, os rebeldes desconfiam de onde Khadafi esteja e estão confiantes de que vão capturá-lo.







A Anistia Internacional disse temer que combatentes leais a Khadafi presos pelos rebeldes sofram maus tratos. A organização não governamental informou ainda que até mesmo pessoas que estavam internadas em hospitais foram tiradas de seus leitos e presas.



Obama: economia sofreu ataque cardiaco!

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse na última terça-feira (30) que a economia norte-americana sofreu um “ataque cardíaco”. Segundo ele, a economia se recupera lentamente, enquanto o governo se prepara para anunciar um novo pacote de estímulo. A previsão é que o plano seja anunciado entre os dias 20 e 22, durante reunião do Banco Central do país - o FED.







“Acabamos de sofrer a pior crise financeira desde a Grande Depressão [crise de 1929, período de recessão econômica que persistiu ao longo da década de 30] e depois das recessões e crises financeiras que temos vivido, o paciente precisa de tempo para se curar”, disse Obama. “A nossa economia sofreu um ataque cardíaco, ainda está viva, vai curar-se, mas muito lentamente”, acrescentou.






O presidente prepara um plano que visa a combater o déficit fiscal e o desemprego. Os republicanos, com maioria na Câmara e oposição ao governo, manifestaram-se contra algumas propostas discutidas. Para a oposição, a solução está na adoção de medidas econômicas que envolvam menos dependência do país.



Furacão Irene

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, classificou nesta quarta-feira (31) como estado de “grande catástrofe” a situação na Carolina do Norte e em Nova York, regiões mais atingidas pelo Furacão Irene. A passagem do furacão pela América do Norte deixou 49 mortos nos Estados Unidos, Canadá e Caribe.















Obama anunciou o desbloqueio de fundos federais para as operações de socorro, tanto na Carolina do Norte como em Nova York. Os custos para consertar parte dos estragos causados pelo furacão ficarão entre US$ 5 bilhões e US$ 7 bilhões, segundo avaliação da sociedade de gestão de risco Eqecat.


Segundo dados oficiais, 43 pessoas morreram nos 11 estados norte-americanos atingidos pelo Irene. Antes de atingir os Estados Unidos, a furacão já tinha feito cinco mortos no Caribe e uma pessoa morreu foi no Canadá.















Apenas no último fim de semana, a passagem do furacão gerou inundações e prejuízos, como o corte de energia em várias cidades. Três dias após a passagem da tempestade, os serviços de socorro ainda trabalhavam no resgaste de pessoas isoladas pelas inundações em muitas localidades que permaneciam sem energia elétrica.














Em vários locais, a ajuda de urgência tem de ser distribuída por barcos, aviões e helicópteros. “O problema é a falta de acesso”, disse o chefe das operações de socorro, Dave Miller.







Kassab veta dia do orgulho Hetero.

O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, vetou o projeto de lei 294/2005, do vereador Carlos Apolinário (DEM), aprovado em 2 de agosto pela Câmara Municipal de São Paulo, que instituiu na cidade o Dia do Orgulho Heterossexual. Nas razões de veto encaminhadas ao presidente da Câmara Municipal de São Paulo, José Police Neto, Kassab afirmou que o projeto de lei é "materialmente inconstitucional e ilegal, bem como contraria o interesse público."



Kassab afirma no texto que a ideia de comemorar o Dia do Orgulho Heterossexual e associar a prática à defesa da moral e dos bons costumes significa dizer, por via contrária, que a homossexualidade seria contra a moral e os bons costumes.



"Não é necessário fazer grande esforço interpretativo para ler, nas entrelinhas do pretendido preceito, que apenas e tão só a heterossexualidade deve ser associada à moral e aos bons costumes, indicando, ao revés, que a homossexualidade seria avessa a essa moral e a esses bons costumes", diz o texto.







O veto também diz que o texto da “justificativa” que acompanhou o projeto de lei por ocasião de sua apresentação descreve, em vários trechos, condutas atribuídas aos homossexuais, todas impregnadas de sentimentos de intolerância com conotação homofóbica."






Segundo Kassab, "o projeto parece tão somente instituir e acrescentar mais uma data comemorativa ao calendário de eventos da cidade de São Paulo, o que seria plenamente legítimo, na realidade não se reveste da simplicidade que aparenta ostentar, circunstância que, por certo, explica a sua enorme repercussão, majoritariamente negativa."






Kassab também lembrou que o projeto vai contra outras iniciativas da Prefeitura de São Paulo, como a criação da Secretaria Municipal de Participação e Parceria; instituição do Conselho Municipal de Atenção à Diversidade Sexual; edição do decreto nº 51.180, dispondo sobre a inclusão e uso do nome social de pessoas travestis e transexuais nos registros municipais relativos a serviços públicos e envio, à Câmara Municipal, do projeto de lei nº 359/07, estabelecendo medidas destinadas ao combate de toda e qualquer forma de discriminação por orientação sexual no município de São Paulo.






"Em face do seu conteúdo discriminatório, efetivamente não se coaduna com as ações governamentais que vêm sendo implementadas no âmbito da administração pública do município de São Paulo, direcionadas ao bem comum e à paz social."







Literatura angolana

A literatura de Angola nasceu antes da Independência de Angola em 1975, mas o projeto de uma ficção que conferisse ao homem africano o estatuto de soberania surge por volta de 1950 gerando o movimento Novos Intelectuais de Angola.[1] Depois de passado a alegria dos primeiros anos da independência e depois do fracasso da experiência socialista e de guerras civis devastadoras, acontece às injustiças do presente. Tanto, porque, não havia competência para levar adiante a independência com certa modernidade.







A literatura de Angola muitas vezes traz muito realismo em suas imagem do preconceito, da dor causada pelos castigos corporais, do sofrimento pela morte dos entes queridos, da exclusão social.






A palavra literária desempenhou em Angola um importante papel na superação do estatuto de colônia. Presente nas campanhas libertadoras foi responsável por ecoar o grito de liberdade de uma nação por muito tempo silenciado, mas nunca esquecido. O angolano vive, por algum tempo, entre duas realidades, a sociedade colonial européia e a sociedade africana; os seus escritos são, por isso, os resultados dessa tensão existente entre os dois mundos, um com escritos na nascente da realidade dialética, o outro com traços de ruptura.

Principais escritores


Adriano Botelho de Vasconcelos (1955)



Agostinho Neto (1922—1979)


Ana Paula Ribeiro Tavares (1952)


António Jacinto (1924—1991)


Arlindo Barbeitos (1940)


Henrique Abranches (1932—2002)


Isabel Ferreira (1958)


João Melo (1955)


José Eduardo Agualusa (1960)


José Luandino Vieira (1935)


Kardo Bestilo (1976)


Luís Filipe Guimarães da Mota Veiga (1948—1998)


Ondjaki (1977)


Paulo de Carvalho (1960)


Pepetela ou Artur Carlos Maurício Pestana dos Santos (1941)


Uanhenga Xitu (1924)


Víctor Kajibanga (1964)


Viriato Clemente da Cruz (1928—1973)



Cultura angolana

O continente africano é considerado como o berço da humanidade. O território do actual estado angolano, é habitado desde o Paleolítico Superior, como indica a presença dos numerosos vestígios desses povos recolectores dos quais se deve salientar a existência de numerosas pinturas rupestres que se espalham ao longo do território. Os seus descendentes, os povos Sam ou Khm, também conhecidos pela palavra bantu mukankala (escravo) foram empurrados pelos invasores posteriores, os bantu, para as areias do deserto do Namibe. Estes povos invasores, caçadores, provinham do norte, provavelmente da região onde hoje estão a Nigéria e Camarões. Em vagas sucessivas, os povos bantu começaram a alcançar alguma estabilização e a dominar novas técnicas como a metalurgia, a cerâmica e a agricultura, criando-se a partir de então as primeiras comunidades agrícolas. Esse processo de fixação vai até aos nossos dias, como é o caso do povo tchokwé ou quioco, que em pleno século XX se espalhou pelas terras dos povos designados como Ganguela.



A fase de estruturação dos grupos étnicos e a consequente formação de reinos, que teriam começado a ficar autónomos, decorreu sobretudo até ao século XIII.



Por volta de 1400, surgiu o Reino do Congo. Mais tarde destacou-se deste, no sul, o Reino do Ndongo.



O mais poderoso foi o Reino do Congo, assim chamado por causa do povo Congo que vivia, então como agora, nas duas margens do curso final do Rio Congo. O Mani Congo, ou rei congo, tinha autoridade sobre a maior parte do norte da moderna Angola, governando através de chefes menores responsáveis pelas províncias.



O Reino do Ndongo era habitado pela etnia Kimbundu, e o seu rei tinha o título de Ngola. Daí a origem do nome do país. Outros reinos menores também se formaram nesse período.tipo o reino da Kimbingonga em 1236.



Os reinos surgem da efetivação de um poder centralizado num chefe de linhagem (Mani, palavra de origem bantu) que ganhou o respeito da comunidade com seu prestígio e poder econômico. Os reinos começam a conquistar autonomia provavelmente a partir do século XII.



Dom João II, desde que subira ao trono, mostrara ardente e decido empenho em levar a cabo dois grandiosos projetos, cuja realização, glorificando o seu reinado, alongaria extraordinariamente os domínios portugueses além-mar: A continuação das descobertas inauguradas sob os auspícios do Infante Dom Henrique e o prosseguimento das conquistas empreendidas por Dom Afonso V.



Em 1482, um ano depois de assumir o governo, Dom João II mandou Diogo Cão, seu escudeiro, prosseguir a descoberta para o Sul da África. Neste propósito, Diogo Cão partiu de Lisboa com duas caravelas, no final de 1482, acompanhado do notável cosmógrafo Martim Beheim [?], autor do afamado globo de Nuremberg. Diogo Cão descobriu a foz do Zaire.



A presença dos portugueses tornou-se uma constante desde o final do século XV (1482). Diogo Cão, comandante das caravelas foi bem acolhido pelo governador local do reino do Congo que estabeleceu relações comerciais regulares com os colonizadores. Mas o reino de Ngola manteve-se hostil. Entre 1605 e 1641 ocorreram grandes campanhas militares dos colonizadores com o objetivo de conquistar as terras do interior e implantar o domínio político do território.



A dominação não foi tarefa fácil. Os chefes Ngola resistiram e, graças sobretudo á liderança da rainha Njinga Mbandi (1581? -1663), que tinha grande habilidade política, o poder foi mantido com o reino dos Ngola por mais algumas décadas.



Também os reinos de Matamba e Kassange mantiveram a sua independência até o século XIX.



Em 1617, Manuel Cerveira Pereira deslocou-se ao litoral sul, subjulgou os sobas (reis) dos povos Mudombe e Hanha e fundou o reino de Benguela, onde, tal como em Luanda, passou a funcionar uma pequena administração colonial. O tráfico de escravos passou a ser o grande negócio, interessando aos portugueses e africanos, mas provocou um esvaziamento da mão-de-obra do campo. A agricultura decaiu, causando grande instabilidade social e política. A estratégia adotada pela metrópole para a economia angolana baseava-se na exportação de matérias-primas produzidas na colônia, incluindo borracha e marfim, além dos impostos cobrados à população nativa. As disputas territoriais pelas terras africanas envolviam países econômica e militarmente mais fortes como a França, Inglaterra e Alemanha, o que constituía motivo de grande preocupação para Portugal que começou então a ver a urgência de um domínio mais eficaz do terreno conquistado. Por isso, reformou a sua política colonial no sentido de uma ocupação efetiva dos territórios. A partilha do continente viria a acontecer algum tempo mais tarde, na conferência de Berlim. Os territórios sob domínio português, Angola e Benguela, foram fundidos, recebendo estatuto de Província.



A partir da década de 1950 apareceram os primeiros movimentos nacionalistas que reivindicavam a independência de Angola. Houve conflitos armados nos quais se destacaram o MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola) fundado em 1956, a FNLA (Frente Nacional de Libertação de Angola) fundada em 1961 e a UNITA (União Nacional para a Independência Total de Angola), fundada em 1966. Depois de longos confrontos, o país alcançou a independência em 11 de novembro de 1975.



Guerrilha do Araguaia será debatida no Legislativo mineiro



Por solicitação da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, acontece na próxima segunda-feira (29), no Plenário, um Debate Público para celebrar os 32 anos da Lei Federal 6.683, de 1979, conhecida como a Lei da Anistia, e o cumprimento da sentença da Corte Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos sobre os desaparecidos da Guerrilha do Araguaia.

O evento está marcado para as 9 horas e vai receber especialistas e familiares de vítimas da ditadura militar.



A Lei da Anistia foi promulgada pelo presidente João Batista Figueiredo em 28 de agosto de 1979, ainda durante a ditadura. A norma concedeu anistia àqueles que, no período compreendido entre 2 de setembro de 1961 e 15 de agosto de 1979, cometeram crimes políticos e eleitorais, aos que tiveram seus direitos políticos suspensos e aos servidores da administração direta e indireta, de fundações vinculadas ao poder público, aos servidores dos poderes Legislativo e Judiciário, aos militares e aos dirigentes e representantes sindicais, punidos com fundamento em Atos Institucionais e Complementares.



A luta pela anistia dos opositores da ditadura (iniciada no ano de 1968) foi protagonizada por estudantes, jornalistas e políticos de oposição ao regime. No Brasil e no exterior, foram formados comitês que reuniam filhos, mães, esposas e amigos de presos políticos para defender uma anistia ampla, geral e irrestrita a todos os brasileiros exilados no período da repressão política. Em 1978, foi criado, no Rio de Janeiro, o Comitê Brasileiro pela Anistia congregando várias entidades da sociedade civil, com sede na Associação Brasileira de Imprensa.



Guerrilha do Araguaia



Foi um movimento formado no início da década de 1970, em resistência à Ditadura Militar. O movimento ganhou esse nome pelo fato de os conflitos entre militares e guerrilheiros, compostos, em sua maioria, por militantes do PCdoB, aconteceram em localidades próximas ao Rio Araguaia, na divisa entre os estados do Pará, Maranhão e Tocantins. Como resultado dos conflitos, foi registrado o desaparecimento de cerca de 60 pessoas, entre militantes do PCdoB e guerrilheiros recrutados na região. A sentença da Corte Interamericana condena o Brasil pelos desaparecimentos durante a Guerrilha do Araguaia.



Fórum no México reúne partidos de esquerda da América Latina



A necessidade de o México eleger um governo de esquerda foi a tônica do Foro Internacional de partidos de esquerda realizado na Cidade do México, ocorrido no último dia 20 de agosto com o tema “America Latina e Caribe: A esquerda que governa; partidos, objetivos, experiência e contribuições”.






O encontro ocorreu às vésperas da realização do Congresso Extraordinário do Partido da Revolução Democrática – PRD, que foi convocado para debater as eleições presidenciais que ocorrerão em 2012 no país.






Participaram do Foro Internacional, além do anfitrião PRD, o Partido Comunista de Cuba, o Partido Socialista Unido da Venezuela, O Movimento ao Socialismo da Bolívia, o Movimento Político Aliança País do Equador, a Frente Sandinista de Libertação Nacional da Nicarágua e o Partido Comunista do Brasil.






Para Augusto Madeira, membro do Comitê Central do PCdoB que representou o partido no evento, “os debates demonstraram uma grande unidade em torno da necessidade de uma integração solidária da América do Sul, o que esta sendo possível pela presença de partidos progressistas, democráticos e de esquerda a frente de muitos países”.






Além da afirmação da importância do processo de integração da região, cada participante abordou questões específicas de seu país. O PSUV foi representado pelo deputado Rodrigo Cabezas, da Secretaria de Relações Internacionais do partido que disse que “para o processo de consolidação do nosso governo foi fundamental redirecionar a PDVSA, nossa empresa estatal de petróleo, para investir no país.”.






Wilfredo Serrano, dirigente do MAS da Bolívia, discorreu sobre os desafios do governo de Evo Morales e seus êxitos, disse que “hoje um dos nossos maiores desafios é garantir a segurança alimentar para todo povo boliviano”. O Movimento Político Aliança País do Equador, organização política da qual faz parte o presidente Rafael Correa, foi representado por Galo Mora, que é seu secretário geral. Ele abordou como a grande mídia tem sido a ponta de lança da oposição ao governo progressista: “eles fazem uma oposição para desmoralizar e agredir o governo de esquerda”.






O Vice chefe do Departamento de Relações Internacionais do Partido Comunista de Cuba, Jorge Arias, destacou que a experiência cubana é singular, já que trata-se de um revolução com mais de 50 anos de experiência. Ele enfatizou que as mudanças econômicas aprovadas recentemente são no sentido de fortalecer o poder popular e o caminho ao socialismo. A Frente Sandinista de Libertação Nacional da Nicarágua foi representada por Carlos Fonseca que trouxe uma saudação do presidente Daniel Ortega saudando o encontro.






O representante brasileiro destacou as realizações do governo Lula nos campo social, econômico e político, com destaque para a integração do continente sul-americano. Augusto Madeira argumentou que “o governo das forças progressistas se empenhou no fortalecimento do Mercosul e na integração soberana e solidária dos nossos países; procurou soluções coletivas com a Bolívia, no caso da negociação da compra de gás natural, e com o Paraguai na questão da energia elétrica de Itaipu, por exemplo”. Também manifestou a confiança do PCdoB que o México, país de tradições revolucionárias, supere a difícil fase que atravessa com a eleição de forças mudancistas.






O presidente do PRD, Jesus Zambrano, registrou que “as intervenções dos partidos no Foro Internacional ajudaram o PRD a crer que é possível o México ser dirigido por forças progressistas e de esquerda e ficar em sintonia com este ciclo latino-americano”.






Eleições 2012






O Congresso extraordinário do PRD foi convocado para o partido decidir como será a forma de escolha do candidato a presidente no ano que vem. Duas lideranças postulam a indicação do partido; Andrés Manuel López Obrador, que foi o candidato eleito em 2006 mas teve sua eleição usurpada por meio de fraude eleitoral pelo candidato do PAN - Felipe Calderon; e Marcelo Ebrard, chefe do governo do Distrito Federal.






No final, o congresso deliberou por ampla maioria “convocar uma consulta à cidadania, mediante a celebração de diversas pesquisas abertas à cidadania, nas quais se permita conhecer as preferências do eleitorado acerca dos aspirantes à candidatura presidencial do PRD. Será privilegiado o consenso que se articule entorno do candidato melhor posicionado e tenha maiores possibilidades de triunfo”.






O México vive nos últimos anos uma estagnação econômica fruto das políticas neoliberais e da vinculação com os EUA, através do NAFTA, o tratado de livre comércio entre os países da América do Norte. A situação piorou quando o atual presidente, orientado pelos Estados Unidos, declarou uma “guerra ao tráfico de drogas”, para buscar legitimidade diante da ampla contestação ao golpe eleitoral.






O norte do país, principalmente, mergulhou numa guerra de quadrilhas e o governo perdeu o controle. Fala-se em mais de cinquenta mil mortes neste período. Este será um dos assuntos que estarão em bate nas eleições presidenciais de 2012. Além do PRD, concorrem o PAN, partido do atual presidente que tem como candidata mais provável a deputada Josefina Vazquez, e o PRI, que tem como candidato com mais chances o governador do Estado do México, Enrique Pena Nieto.






Da Redação, com informações da Secretaria de Relações Internacionais do PCdoB



Injeções letais usadas em guerrilheiros

Médico teria usado injeções letais contra guerrilheiros do Araguaia

João Carlos Magalhães

de Brasília







Um ex-policial militar que combateu na Guerrilha do Araguaia (1972-1974) afirmou que ouviu de Walter da Silva Monteiro, um médico militar aposentado de Belém (PA), que a aplicação de injeções letais era um golpe de misericórdia em guerrilheiros comunistas combalidos pela tortura e maus tratos.



É o quinto ex-combatente do conflito que reconhece, à Folha, o coronel da reserva do Exército como sendo o "capitão Walter", médico que atuou na guerrilha.



No domingo passado, a Folha de S. Paulo publicou os relatos de outros quatro ex-soldados que reconheceram por meio de fotografia Monteiro, que chegou a dirigir dois dos principais hospitais de Belém. Dois ex-combatentes, em gravação feita pelo grupo do governo federal que procura ossadas do conflito, levantaram a hipótese do envolvimento do médico com as injeções.



Mas esses dois diziam que só tinham ouvido falar na relação entre Monteiro e as mortes pelo método químico. Já Josias Souza, 59, afirmou que o próprio coronel comentava sobre a vantagem das injeções.



"Ele próprio [dizia]: "Vamos evitar uma bala, que custa mais", e aí acho que tinha um tom de brincadeira com vidas humanas, "e vamos fazer isso de forma mais suave"", disse o ex-soldado Souza --que aceitou dar seu nome, mas não mostrar seu rosto em vídeo gravado pela reportagem.



Souza estava no final de sua adolescência quando chegou na região do Araguaia, onde passou ao menos 60 dias.



Segundo ele, ao ser levado para o local, junto a outros policiais militares de Goiás, não sabia do que se tratava a missão. Após mais de um mês combatendo na selva, passou a trabalhar na base de Xambioá (TO), onde conviveu com o "capitão Walter". Lá, afirmou, ajudou a retirar da enfermaria 17 cadáveres de guerrilheiros.



Os corpos eram enterrados em covas verticais, cavados pelos próprios presos, ou jogados, de helicóptero, em uma cachoeira no meio da mata, disse. Ele afirmou acreditar que ao menos parte dessas pessoas foram mortas com as injeções, chamada de "mercadoria", segundo o ex-policial militar.



Souza disse não ter presenciado as aplicações, mas chegado "no final do capítulo", "porque não se ouvia naquele momento tiro, e o comentário dos oficiais e a ordem [era] de conduzi-los [os cadáveres] a um local para que fossem colocados outros [guerrilheiros]" na enfermaria da base.



O ex-combatente hoje sofre de depressão, e diz ser incapaz de esquecer os gritos dados por guerrilheiros que eram torturados --alguns deles ficavam em um poço, onde lixo, fezes e urina eram jogados, segundo ele. "Até hoje isso me machuca muito. Eu tenho sofrido muito nas minhas noites, porque fica arquivado. O pior juiz fica dentro da nossa própria cabeça."



Walter da Silva Monteiro negou ter participado da guerrilha. Afirmou que, no período, estava em Belém, e não na região do Araguaia.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

História de Esparta



História de Esparta Conheça a história de Esparta, cidade-estado grega, os espartanos, educação espartana, política, religião, cultura, sociedade, guerras com Atenas, Guerras Púnicas

Estatueta de um Guerreiro Espartano

Esparta foi uma das principais polis (cidades-estado) da Grécia Antiga. Situava-se geograficamente na região sudeste da Península do Peloponeso. Destacou-se no aspecto militar.A cidade de Esparta foi fundada no século IX a C pelo povo dório que penetrou pela península em busca de terras férteis. Quatro aldeias da região da Lacônia uniram-se para formar a cidade de Esparta. A cidade cresceu nos séculos seguintes e o aumento populacional fez com que os espartanos buscassem a ampliação de seu território através de guerras. No final do século VIII aC, os espartanos conquistaram toda a planície da Lacônia. Nos anos seguintes, Esparta organizou a formação da Liga do Peloponeso, reunindo o poderio militar de várias polis da região, exceto a rival Argos.





O poder militar de Esparta foi extremamente importante nas Guerras Púnicas (contra os persas). Uniu-se a Atenas e outras cidades para impedir a invasão do inimigo comum. O exército espartano foi fundamental na defesa terrestre (Atenas fez a defesa marítima) durante as batalhas. Após as Guerras Púnicas, a luta pela hegemonia no território grego colocou Atenas e Esparta em posições contrárias. De 431 a 404, ocorreu a Guerra do Peloponeso entre Atenas e Esparta, que foi vencida pelos espartanos.Sociedade EspartanaEm Esparta a sociedade era estamental, ou seja, dividida em camadas sociais onde havia pouca mobilidade. A sociedade estava composta da seguinte forma:Esparcíatas: eram os cidadãos de Esparta. Filhos de mães e pais espartanos, haviam recebido a educação espartana. Esta camada social era composta por políticos, integrantes do exército e ricos proprietários de terras. Só os esparcíatas tinham direitos políticos.Periecos: eram pequenos comerciantes e artesãos. Moravam na periferia da cidade e não possuíam direitos políticos. Não recebiam educação, porém tinham que combater no exército, quando convocados. Eram obrigados a pagar impostos.Hilotas: levavam uma vida miserável, pois eram obrigados a trabalhar quase de graça nas terras dos esparcíatas. Não tinham direitos políticos e eram alvos de humilhações e massacres. Chegaram a organizar várias revoltas sociais em Esparta, combatidas com extrema violência pelo exército.Educação EspartanaO princípio da educação espartana era formar bons soldados para abastecer o exército da polis. Com sete anos de idade o menino esparcíata era enviado pelos pais ao exército. Começava a vida de preparação militar com muitos exercícios físicos e treinamento. Com 30 anos ele se tornava um oficial e ganhava os direitos políticos. A menina espartana também passava por treinamento militar e muita atividade física para ficar saudável e gerar filhos fortes para o exército.Política EspartanaReis: a cidade era governada por dois reis que possuíam funções militares e religiosas. Tinham vários privilégios.Assembléia: constituída pelos cidadãos, que se reuniam na Apella (ao ar livre) uma vez por mês para tomar decisões políticas como, por exemplo, aprovação ou rejeição de leis.Gerúsia: formada por vinte e oito gerontes (cidadãos com mais de 60 anos) e os dois reis. Elaboram as leis da cidade que eram votadas pela Assembléia. Éforos: formado por cinco cidadãos, tinham diversos poderes administrativos, militares, judiciais e políticos. Atuavam na política como se fossem verdadeiros chefes de governo.Religião EspartanaAssim como em outras cidades da Grécia Antiga, em Esparta a religião era politeísta (acreditavam em vários deuses). Arqueólogos encontraram diversos templos nas ruínas de Esparta. Atena (deusa da sabedoria) era a mais cultuada na cidade.

Deuses Gregos










Deuses Gregos.





Mitologia e religião grega, deuses da Grécia Antiga, panteão grego, características e representações.



Na Grécia Antiga, as pessoas seguiam uma religião politeísta, ou seja, acreditavam em vários deuses. Estes, apesar de serem imortais, possuíam características de comportamentos e atitudes semelhantes aos seres humanos. Maldade, bondade, egoísmo, fraqueza, força, vingança e outras características estavam presentes nos deuses, segundo os gregos antigos. De acordo com este povo, as divindades habitavam o topo do Monte Olimpo, de onde decidiam a vida dos mortais. Zeus era o de maior importãncia, considerado a divindade seprema do panteão grego. Acreditavam também que, muitas vezes, os deuses desciam do monte sagrado para relacionarem-se com as pessoas. Neste sentido, os heróis eram os filhos das divindades com os seres humanos comuns. Cada cidade da Grécia Antiga possuía um deus protetor.





Cada entidade divina representava forças da natureza ou sentimentos humanos. Poseidon, por exemplo, era o representante dos mares e Afrodite a deusa da beleza. A mitologia grega era passada de forma oral de pai para filho e, muitas vezes, servia para explicar fenômenos da natureza ou passar conselhos de vida. Ao invadir e dominar a Grécia, os romanos absorveram o panteão grego, modificando apenas os nomes dos deuses.

Conheça abaixo uma relação das principais divindades da Grécia Antiga e suas características.

Nome do deuses

O que representava

Zeus rei de todos os deuses.

Ares guerra.Afrodite amor





Hades mortos

Hera protetora das mulheres, do casamento e do nascimeto

Poseidon mares e oceanos

Eros amor, paixão.

Héstia lar.

Apolo luz do Sol, poesia, música,beleza masculina.

Ártemis caça, castidade, animais selvagens e luz .

Deméter colheita, agricultura.

Dionísio festas, vinho.

Hermes mensageiro dos deuses, protetor dos comerciantes.

Hefesto metais, metalurgia, fogo.

Crono tempo.

Gaia planeta terra.



ALEXANDRE , O GRANDE



ALEXANDRE, O GRANDE


A poderosa figura de Alexandre III pertence ao reduzido grupo de homens que definiram o curso da história humana. Seu gênio militar se impôs sobre o império persa e assentou as bases da frutífera civilização helenística.Alexandre nasceu em 356 a.C. no palácio de Pella, Macedônia. Filho do rei Filipe II, cedo se destacou como um rapaz inteligente e intrépido. Quando o príncipe tinha 13 anos, seu pai incumbiu um dos homens mais sábios de sua época, Aristóteles, de educá-lo. Alexandre aprendeu as mais variadas disciplinas: retórica, política, ciências físicas e naturais, medicina e geografia, ao mesmo tempo em que se interessava pela história grega e pela obra de autores como Eurípides e Píndaro. Também se distinguiu nas artes marciais e na doma de cavalos, de tal forma que em poucas horas dominou o Bucéfalo, que viria a ser sua inseparável montaria.Na arte da guerra recebeu lições do pai, militar experiente e corajoso, que lhe transmitiu conhecimentos de estratégia e lhe inculcou dotes de comando. O enérgico e bravo jovem teve oportunidade de demonstrar seu valor aos 18 anos, quando, no comando de um esquadrão de cavalaria, venceu o batalhão sagrado de Tebas na batalha de Queronéia (338).Depois do assassinato de seu pai em 336 a.C., Alexandre subiu ao trono da Macedônia e se dispôs a iniciar a expansão territorial do reino. Para tão árdua empreitada contou com poderoso e organizado exército, dividido em infantaria, cuja principal arma era a zarissa (lança de grande comprimento) e cavalaria, que constituía a base do ataque.Imediatamente depois de subir ao trono, Alexandre enfrentou uma sublevação de várias cidades gregas e as incursões realizadas no norte de seu reino pelos trácios e ilírios, aos quais logo dominou. Em contrapartida, na Grécia, a cidade de Tebas opôs grande resistência, o que o obrigou a um violento ataque no qual morreram milhares de tebanos.Pacificada a Grécia, o jovem rei elaborou seu mais ambicioso projeto: a conquista do império persa, a mais assombrosa campanha da antigüidade. Em 334 cruzou o Helesponto, e já na Ásia avançou até o rio Granico, onde enfrentou os persas pela primeira vez e alcançou importante vitória. Em Sardes, de posse de seu tesouro, Alexandre construi um templo a Zeus, no antigo palácio real do rei Creso. Zeus, o Deus padroeiro da Macedônia, encontra-se no reverso de quase toda cunhagem de prata, entronizado, segundo a famosa estátua de Fídias em Olímpia. O verso traz Hércules com seu capuz de máscara de leão. À medida que as fontes de fabricação marchavam para leste, o Zeus, esculpido por operários não gregos, trona-se crescentemente vago e o Hércules cada vez mais parecido com Alexandre. Prosseguiu triunfante em sua jornada, arrebatando cidades aos persas, até chegar a Górdia, onde cortou com a espada o "nó górdio", o que, segundo a lenda, lhe assegurava o domínio da Ásia.Ante o irresistível avanço de Alexandre, o rei dos persas, Dario III, foi a seu encontro. Na batalha de Isso (333) consumou-se a derrota dos persas e começou o ocaso do grande império. Em seguida, o rei macedônio empreendeu a conquista da Síria (332) e entrou no Egito.O sonho de Alexandre, de unir a cultura oriental à ocidental, começou a concretizar-se. O rei da Macedônia iniciou um processo pessoal de orientalização ao tomar contato com a civilização egípcia. Respeitou os antigos cultos aos deuses egípcios e até se apresentou no santuário do oásis de Siwa, onde foi reconhecido como filho de Amon e sucessor dos faraós. Em 332 fundou Alexandria, cidade que viria a converter-se num dos grandes focos culturais da antigüidade.Depois de submeter a Mesopotâmia, Alexandre enfrentou novamente Dario na batalha de Gaugamela (331), cujo resultado determinou a queda definitiva da Pérsia em poder dos macedônios. Morto Dario (330), Alexandre o Grande foi proclamado rei da Ásia e sucessor da dinastia persa. Seu processo de orientalização se acentuou com o uso do selo de Dario, da tiara persa e do cerimonial teocrático da corte oriental. Além disso, no ano 328 contraiu matrimônio com Roxana, filha do sátrapa da Bactriana, com quem teve um filho de nome Alexandre IV.A tendência à fusão das duas culturas gerou desconfianças entre seus oficiais macedônios e gregos, que temiam um excessivo afastamento dos ideais helênicos por parte de seu monarca.Nada impediu Alexandre de continuar seu projeto imperialista em direção ao Oriente. Em 327 dirigiu suas tropas para a longínqua Índia, país mítico para os gregos, no qual fundou colônias militares e cidades, entre as quais Nicéia e Bucéfala, esta erigida em memória de seu cavalo, às margens do rio Hidaspe. Ao chegar ao rio Bias, suas tropas, cansadas de tão dura empreitada, se negaram a continuar. Alexandre decidiu regressar à Pérsia, viagem penosa no qual foi ferido mortalmente e acometido de febres desconhecidas, que nenhum de seus médicos soube curar.Alexandre o Grande morreu na Babilônia, a 13 de junho de 323 a.C., com a idade de 33 anos. O império que com tanto esforço edificou, e que produziu a harmoniosa união do Oriente e do Ocidente, começou a desmoronar, já que só um homem com suas qualidades poderia governar território tão amplo e complexo, mescla de povos e culturas muito diferentes. Depois de sua morte prematura, a influência da civilização grega no Oriente e a orientalização do mundo grego alcançaram sua mais alta expressão no que se conhece sob o nome de Helenismo.