Verdade liberta

Minha foto
"Um Poeta sonhador Um amante do Amor Um negro questionador Um eterno lutador" "Poesia é arte de viver Ser poeta é também crer Na verdade na história Na ilusão Sem demora"

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Império Mongol

Império originado pela unificação das tribos mongóis, situadas na Ásia Central (atual Mongólia), que se estende do início do século XIII até a metade do século XIV.



Em 1206, Temüjin (1154?-1227), um chefe de clã, é eleito Gengis Khan (supremo soberano) e conquista a China entre 1211 e 1215. Volta-se para o oeste, atravessa a Pérsia em 1221 e, ao final do governo, amplia seus domínios do Adriático ao Pacífico. Esses avanços são consolidados pelo neto Kublai Khan (1215-1294). Por volta de 1240, ele alcança o rio Danúbio, exercendo influência em grande parte dos continentes asiático e europeu. Na China, Kublai funda a dinastia estrangeira Yuan, de 1280 a 1368, e transforma Pequim em um dos mais importantes centros mundiais. Impulsiona o comércio de caravanas, promovendo o intercâmbio entre Ocidente e Oriente.



Em 1278, Marco Polo chega à China, abrindo caminho a outros viajantes. Os europeus começam então a importar seda e porcelana do país, além de conhecimentos técnicos, como a produção de explosivos à base de pólvora. Mas, em 1368, os mongóis são expulsos do território pela dinastia Ming, que fecha a rota da seda e o acesso chinês ao mundo mediterrâneo. Com a desagregação do Império no século XIV, a população divide-se em tribos nômades, inimigas entre si, favorecendo o controle dos chineses, que as submetem até 1691.

A invasão das tropas mongóis acabou definitivamente com o califado de Bagdá, aparentemente mantido durante o império seldjúcida. Em meados do século XIII, o império mongol, fundado por Gengis Khan, penetrou em território muçulmano, depois de haver unificado a Mongólia e iniciar a conquista da China. Os mongóis derrubaram os príncipes dos reinos islâmicos: Bagdá caiu em 1257, e Alepo e Damasco, no ano seguinte. O califa e sua família foram assassinados.



Os mongóis toleravam diversas religiões, como o paganismo, o budismo, o cristianismo e o nestorianismo. Isso permitiu-lhes fazer alianças com os cruzados contra o último reduto do Islã no Oriente: os mamelucos do Egito, que, sob o comando de Baibars, haviam dado proteção aos descendentes do califa. Baibars derrotou os mongóis e tornou-se sultão do reino da Síria e do Egito. No fim do século XIV, o império mongol dividiu-se em várias dinastias locais. Mais tarde, foi aniquilado por um turco muçulmano, Tamerlão (Timur Lang), que tentou reconstruir a unidade política da Anatólia e revitalizar o islamismo sunita. Dominou a Índia, a Síria e a Anatólia, mas seus descendentes não conseguiram manter o império, que ficou reduzido à parte oriental do Irã.
Os Mongóis foram unificados por Temuchin, chamado de Gênghis Khan (“poderoso governante”), no início do século XIII.



Tribos nômades que viviam em cabanas e alimentavam-se de carne e leite uniram-se pela primeira vez sob sua liderança. Sua ambição era governar todas as terras entre os oceanos (Atlântico e Pacífico) e quase conseguiu.



Começando com uma estimativa de 25.000 guerreiros, ele aumentou seu poderio subjulgando outros nômades e atacou a China setentrional em 1211. Ele tomou Beijing (Pequim) em 1215 depois de uma campanha que deve ter custado 30 milhões de vidas chinesas.



Os mongóis, então, voltaram-se ao Oeste, capturando a grande cidade comercial de Bukhara, na rota da seda, em 1220. A cidade foi incendiada e seus habitantes assassinados.



Os khakhans ("grandes khans"), eleitos dentre os descendentes de Gênghis, deram continuidade a suas conquistas.








Nenhum comentário: