Verdade liberta

Minha foto
"Um Poeta sonhador Um amante do Amor Um negro questionador Um eterno lutador" "Poesia é arte de viver Ser poeta é também crer Na verdade na história Na ilusão Sem demora"

terça-feira, 11 de junho de 2013

Aquiles






Aquiles, o grande herói grego cujas mãos derrubaram Tróia, era filho de uma ninfa, Tétis, com um mortal, Peleu. Mas Tétis não aceita a mortalidade de seu filho e tenta transformá-lo num homem com vida infinda.

Duas versões há na história do herói em que Tétis tenta transformar o menino recém-nascido em um homem imortal. Na primeira, Tétis coloca o menino num poço, onde ardem vermelhas chamas, todos os dias para que o fogo tornasse-o imortal. Cada dia uma parte do corpo era exposta ao fogo, e este sem saber falar, não podia gritar por socorro e de sua boca saía apenas os gritos de dor.

Quando faltavam apenas os calcanhares de Aquiles para expor às chamas, surge Peleu, que toma o menino de Tétis acusando-a de tentar matar a criança e foge com o filho. Na segunda versão, Tétis banha Aquiles nas sagradas águas do rio Estige, segurando-o pelos calcanhares (que por não terem sido banhados pela água, ficaram vulneráveis). Então, novamente, surge Peleu, que toma o menino da mãe acusando-a de tentar afogá-lo e foge com o menino nos braços.

Quando Peleu morre, Aquiles era jovem. Então, a própria ninfa Tétis entrega-o aos cuidados de Quíron, um centauro. Quíron ensina Aquiles a lutar e este, ultrapassa rapidamente as habilidades de seu mestre. 

Mas a guerra de Tróia se aproxima e os gregos procuram o oráculo, que lhes afirma que só obterão a vitória se Aquiles lutar por eles. Tétis fica sabendo disso e tira Aquiles da guarda de Quirão, disfarça-o de mulher e o leva para viver em Ciros, entre as filhas do rei Licômedes.

Os gregos descobrem que Aquiles está em Ciros e vão procurá-lo, mas não encontram Aquiles (pois estava disfarçado entre as filhas do rei). Então, Ulisses, desconfiado de algo, simula um ataque à noite e Aquiles se revela para defender Ciros. Ulisses, com um sorriso estampado no rosto, consegue convencer Aquiles a lutar pelos gregos.

Começa a guerra de Tróia. Os gregos levam um enorme exército à guerra, e os troianos têm aliados como as Amazonas e a Etiópia.

Em um dos combates, Aquiles enfrenta Pentessiléia, rainha das Amazonas. A batalha é difícil, mas finalmente Pentessiléia cai pela espada de Aquiles. Ao contemplar os olhos da Amazona, caída no chão, Aquiles se encontra. A mesma coragem, o mesmo brilho, a mesma força. Então Pentessiléia cai pela espada e Aquiles cai por amor.

Mais tarde Aquiles se desentende com Agamenon e se recusa a lutar. Pátroclo, seu melhor amigo, não aceita ver gregos morrendo pelo orgulho de dois homens e pede a armadura do amigo emprestada. Aquiles empresta, mas não de bom grado, pois tem um péssimo pressentimento, que se provou verdadeiro. Pátroclo foi desarmado por Apolo e morto cruelmente por Heitor.


Aquiles, cego pelo ódio, volta a lutar e desafia Heitor. A batalha é fervorosa e Atena ajuda Aquiles, enquanto Heitor foi abandonado por Apolo. Finalmente Aquiles atravessa sua lança na garganta de Heitor, amarra-o em seu carro e arrasta o corpo do troiano. Conta-se que nesta batalha, Aquiles usou armas confeccionadas pelo artesão do Olimpo, Hefesto.

Príamo, rei de Tróia, vai a Aquiles, beija suas mãos e suplica que o deixe levar o corpo do filho. Aquiles, vendo aquele pai se humilhar por amor, concede.

Então vem à conhecida história do Cavalo de Tróia. Aquiles participa da batalha. Batalha essa que será sua última, pois assim que o herói mata o rei da Etiópia, o deus Apolo dá-lhe uma flechada no calcanhar e Aquiles sente o veneno penetrar-lhe o corpo. As muralhas de Tróia, agora em chamas, receberam o último olhar do herói. Aquiles perdeu a vida e os gregos venceram a guerra.

Nenhum comentário: