Talvez tenha sido um erro
de interpretação. Jesus não foi bem compreendido em alguns pontos. Até
no básico "Amai-vos uns aos outros" Ele teve problemas. Já contei
sobre o "buraco da agulha", citado na parábola do homem rico. Pra quem
não lembra ou não leu, é rápido. O "Buraco da Agulha", interpretado
literalmente, é, na verdade uma falha numa pedra que era caminho comum
naquela região, naquela época. Para passar por este caminno, o camelo
precisa se ajoelhar. Então, quando Jesus disse "é mais fácil um camelo
passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no Reino dos
Céus", ele não estava dizendo que ricos não vão para o céu nunca. Ele
quis dizer que é mais fácil um camelo ajoelhar do que um rico mostrar
humildade e, por isso, seria difícil entrar no Reino dos Céus, não pelo
excesso de bens, mas sim pela escassez de humildade.
Esse é só um dos erros de interpretação que foram perpetrados por séculos no Cristianismo.(...).
Os cátaros foram um bom exemplo de até onde o poder estabelecido iria para manter ou banir determinada crença. Também chamados albigenses (por serem da cidade de Albi, na França), eram conhecidos como "os puros". Eles acreditavam em reencarnação e numa vida ascética, sem sexo ou luxo, não comiam carne e acreditavam que o mundo era do demônio e que a alma humana teria que passar por diversas vidas até atingir um grau de purificação e poder se libertar definitivamente do corpo físico.
A Igreja Romana não gostou muito das teorias da nova seita (dizia-se que tinham mais de um milhão de seguidores) e considerou-os hereges, além de uma ameaça ao poder clerical. Isso aconteceu no século XIII, e a Igreja mandou soldados para Albi para resolverem a questão. Os cátaros eram pacifistas e se refugiaram no castelo de Montségur, nos Pirineus. O castelo era uma fortaleza e parecia instransponível, mas caiu durante o certo católico em 1243-1244. Foram 201 cátaros capturados (diz-se que muitos fugiram) e, como se recusassem a renunciar a sua ré, foram levados à fogueira em Toulouse, em 1244.
Essa história de terror ainda reverte para os tempos atuais justamente neste tema, a reencarnação. Artnur Guirdnam, psiquiatra formado em Oxford, recebeu para uma consulta uma jovem atormentada por pesadelos, em 1962. Durante anos, a moça (nomeada como Senhorita Smith nos relatos posteriormente publicados) teve pesadelos que pareciam lembranças passada na França, no século XIII, entre os cátaros. Seus cadernos de menina traziam trechos de poesia provençal que ela dizia ser do namorado imaginário Roger, um cátaro.
Os cátaros foram um bom exemplo de até onde o poder estabelecido iria para manter ou banir determinada crença. Também chamados albigenses (por serem da cidade de Albi, na França), eram conhecidos como "os puros". Eles acreditavam em reencarnação e numa vida ascética, sem sexo ou luxo, não comiam carne e acreditavam que o mundo era do demônio e que a alma humana teria que passar por diversas vidas até atingir um grau de purificação e poder se libertar definitivamente do corpo físico.
A Igreja Romana não gostou muito das teorias da nova seita (dizia-se que tinham mais de um milhão de seguidores) e considerou-os hereges, além de uma ameaça ao poder clerical. Isso aconteceu no século XIII, e a Igreja mandou soldados para Albi para resolverem a questão. Os cátaros eram pacifistas e se refugiaram no castelo de Montségur, nos Pirineus. O castelo era uma fortaleza e parecia instransponível, mas caiu durante o certo católico em 1243-1244. Foram 201 cátaros capturados (diz-se que muitos fugiram) e, como se recusassem a renunciar a sua ré, foram levados à fogueira em Toulouse, em 1244.
Essa história de terror ainda reverte para os tempos atuais justamente neste tema, a reencarnação. Artnur Guirdnam, psiquiatra formado em Oxford, recebeu para uma consulta uma jovem atormentada por pesadelos, em 1962. Durante anos, a moça (nomeada como Senhorita Smith nos relatos posteriormente publicados) teve pesadelos que pareciam lembranças passada na França, no século XIII, entre os cátaros. Seus cadernos de menina traziam trechos de poesia provençal que ela dizia ser do namorado imaginário Roger, um cátaro.
Uma
das coisas que chamou a atenção do psiquiatra foi a descrição dos
mantos (usados pêlos cátaros). A moça dizia serem azul escuro, embora
historiadores tradicionais registrassem
esses mantos como negros. Novas pesquisas, no entanto, revelavam que
eram de fato azul escuro. A história fica ainda mais surpreendente
quando Guirdnam consegue reunir oito pessoas que possuíam memórias de
uma vida entre os cátaros. Alguns fenômenos estranhos perseguiam esse
grupo. Freqüentemente alguns membros do grupo sentiam dores físicas na
data do aniversário da execução na fogueira. Uma mulher chegou a exibir
bolhas de queimaduras. Guirdham escreveu três livros sobre o assunto e
sustentou que aquele grupo passara por diversas vidas juntos, inclusive,
entre os cátaros. (...)
Muitas
pessoas procuram provas da existência da reencarnação com determinação
incrível. Outras parecem ter nascido acreditando nisso, como se fosse
uma verdade que sempre fez parte delas. O fato é que a fé é bela, mas a
lógica ajuda. Nossas mentes não estão mais tão entregues à fé e
precisamos que certas coisas façam sentido. Precisamos conhecer as
regras. Por isto, nada mais interessante para isso do que mostrar alguns
casos que comprovam que não estamos birutas. Alguns se tornaram
famosos, enquanto outros ainda são desconhecidos. O que mais atrai em
todos esses casos é que eles poderiam acontecer com qualquer um de nós.
São tais casos que conheceremos no próximo texto.
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