Estenelo, filho de Perseu, até então rei de Micenas, pediu em casamento
a bela filha de Pelops (primogênito de Tântalo, antigo rival de Tros,
fundador da cidade de Tróia), cujo nome era Nícipe, esse contrato
parecia muitíssimo vantajoso para o rei da Élida, Pelops. Acontece,
porém, que Estenelo não era herdeiro do trono de Micenas, uma vez que
ele tinha um irmão mais velho, Electrion que seria preferencialmente o
rei de Micenas, quando Perseu viesse um dia a falecer.
Por outro lado, Electrion era casado com uma sua sobrinha chamada de Anaxo, da qual tinha uma belíssima e divina filha de pré-nome Alcmena, e esta, por sua vez, era casada com seu tio Anfitrião, neto de Perseu. De modo que o trono de Micenas caberia em primeiríssimo lugar a Electrion e, posteriormente, a seu genro Anfitrião, conforme os preceitos costumeiros da antiga Micenas.
O majestoso e senhor absoluto do universo, Zeus, eterno apaixonado pelas belíssimas filhas dos mortais, foi estranhamente atraído pela reluzente beleza de Alcmena. Então, Zeus tomou a forma de um elegante e rico cavalheiro, para cortejar Alcmena, declarando-lhe seu incomensurável amor. Para a surpresa de Zeus, Alcmena o rechaçou..., uma vez que ela era fiel ao seu marido, pois o ama perdidamente.
Todavia, Zeus (safado como sempre!) aproveitando que Anfitrião tinha partido em viagem á negócio, tomou a forma e voz do marido de Alcmena e, alegando que havia retornado cedo porque tinha perdido o avião, falou que estava morto de saudade dela. Assim, ludibriado por Zeus, Alcmena foi para a cama e dormiu, sem saber, com Zeus; vindo, mais tarde, a ter um filho que se chamará Héracles. Sabe o que acontece...? Coincidentemente, neste mesmo contexto, a filha de Pelops, Nícipe, também ficara grávida, esperando um filho de seu esposo Estenelo, que, ao nascer, receberá o nome de Euristeu.
Como não poderia deixar de ser, era desejo de Zeus que seu filho com Alcmena fosse, futuramente, um destacado rei de Micenas. Entretanto, Hera, que não era nada besta, tinha a consciência de que seu marido tinha, mais uma vez, pulado o muro, planejou então se vingar de Zeus e da sua concorrente; tara tanto propôs a Zeus um pacto: dos dois filhos descendentes de Perseu, Héracles e Euristeu, aquele que nascesse primeiro seria o futuro herdeiro do trono de Micenas e o que nascesse depois, seria escravo do primeiro, durante doze longos anos. Zeus não tinha nenhuma dúvida de que Héracles nasceria primeiro, uma vez que Alcmena tinha ficado grávida um pouco antes de Nícipe, então aceitou a aposta.
Hera, não demorou em mexer seus pauzinhos, providenciando para que Euristeu, filho de Nícipe, nascesse primeiro. Então, subliminarmente, corrompeu a deusa responsável pelo parto, Eileithyia, ordenando a ela que fizesse com que o filho de Alcmena, Héracles, não nascesse jamais, ou tivesse seu parto embaraçado, retardando o máximo possível o nascimento.
Dito e feito..., a deusa do parto, Eilethyia, fixou-se na porta do quarto de Alcmena, cruzando os pés e as mãos, encima do vestíbulo, justamente no dia em que Alcmena estava em trabalho de parto, para que Alcmena perdesse o filho, ou retardasse por longo tempo o nascimento da criança. Sem saber do que estava acontecendo, a pobre da Alcmena se contorcia de dores horripilantes; as parteiras que a acompanhava faziam de tudo para que a criança saísse. Porém, não adiantava nada, e a coisa estava ficando séria, pois não só a criança corria perigo de vida, como também a própria mãe.
Dentre os parentes de Alcmena e Anfitrião que aguardavam ansiosos o nascimento de Héracles havia uma velha senhora que fora, por muitos anos, também parteira e dizem as “línguas faladeiras” que ela tinha poderes místicos e divinatórios. Assim, quando a senhora entrou no quarto de Alcmena para ver se podia ajudar em alguma coisa..., sentiu que havia algo muito estranho naquele ambiente. De fato, a senhora percebeu a presença daquela entidade..., Eileithyia, encostada à porta, bem acima, do quarto. Então, com seus sábios conhecimentos, herdados dos antepassados, teve uma magnífica ideia.
Tranquilamente, sem pronunciar se quer uma única palavra..., aproximou-se de Alcmena, enxugou-lhe o rosto e, de repente, saiu correndo, gritando aos berros: nasceu, nasceu... A deusa Eileithyia tomou um susto tão grande que, irracionalmente, num ato reflexo, descruzou as pernas e os braços, para não deixar-se cair daquele assombro espanto. Num espaço de um instante, neste exato momento..., ouviu-se choro de criança, de fato Héracles acabara de nascer. Aliviada, Alcmena deu um lindo sorriso, ao contemplar a imagem do seu maravilhoso filho.
Todavia, o filho de Nícipe, Euristeu, já havia nascido primeiro, duas horas antes de Heracles. De maneira que, por inexorável decreto de Zeus, Héracles tornar-se-á, por dozes consecutivos anos, escravo de Euristeu. Inescrupuloso e tendo como único objetivo matar Héracles Euristeu prescrever-lhes-á doze trabalhos supra-humanos, um para cada ano (Os doze trabalhos de Hércules). No entanto, esses acontecimentos serão cantados mais tarde... Aguardem!
Tenho cantado
Por outro lado, Electrion era casado com uma sua sobrinha chamada de Anaxo, da qual tinha uma belíssima e divina filha de pré-nome Alcmena, e esta, por sua vez, era casada com seu tio Anfitrião, neto de Perseu. De modo que o trono de Micenas caberia em primeiríssimo lugar a Electrion e, posteriormente, a seu genro Anfitrião, conforme os preceitos costumeiros da antiga Micenas.
O majestoso e senhor absoluto do universo, Zeus, eterno apaixonado pelas belíssimas filhas dos mortais, foi estranhamente atraído pela reluzente beleza de Alcmena. Então, Zeus tomou a forma de um elegante e rico cavalheiro, para cortejar Alcmena, declarando-lhe seu incomensurável amor. Para a surpresa de Zeus, Alcmena o rechaçou..., uma vez que ela era fiel ao seu marido, pois o ama perdidamente.
Todavia, Zeus (safado como sempre!) aproveitando que Anfitrião tinha partido em viagem á negócio, tomou a forma e voz do marido de Alcmena e, alegando que havia retornado cedo porque tinha perdido o avião, falou que estava morto de saudade dela. Assim, ludibriado por Zeus, Alcmena foi para a cama e dormiu, sem saber, com Zeus; vindo, mais tarde, a ter um filho que se chamará Héracles. Sabe o que acontece...? Coincidentemente, neste mesmo contexto, a filha de Pelops, Nícipe, também ficara grávida, esperando um filho de seu esposo Estenelo, que, ao nascer, receberá o nome de Euristeu.
Como não poderia deixar de ser, era desejo de Zeus que seu filho com Alcmena fosse, futuramente, um destacado rei de Micenas. Entretanto, Hera, que não era nada besta, tinha a consciência de que seu marido tinha, mais uma vez, pulado o muro, planejou então se vingar de Zeus e da sua concorrente; tara tanto propôs a Zeus um pacto: dos dois filhos descendentes de Perseu, Héracles e Euristeu, aquele que nascesse primeiro seria o futuro herdeiro do trono de Micenas e o que nascesse depois, seria escravo do primeiro, durante doze longos anos. Zeus não tinha nenhuma dúvida de que Héracles nasceria primeiro, uma vez que Alcmena tinha ficado grávida um pouco antes de Nícipe, então aceitou a aposta.
Hera, não demorou em mexer seus pauzinhos, providenciando para que Euristeu, filho de Nícipe, nascesse primeiro. Então, subliminarmente, corrompeu a deusa responsável pelo parto, Eileithyia, ordenando a ela que fizesse com que o filho de Alcmena, Héracles, não nascesse jamais, ou tivesse seu parto embaraçado, retardando o máximo possível o nascimento.
Dito e feito..., a deusa do parto, Eilethyia, fixou-se na porta do quarto de Alcmena, cruzando os pés e as mãos, encima do vestíbulo, justamente no dia em que Alcmena estava em trabalho de parto, para que Alcmena perdesse o filho, ou retardasse por longo tempo o nascimento da criança. Sem saber do que estava acontecendo, a pobre da Alcmena se contorcia de dores horripilantes; as parteiras que a acompanhava faziam de tudo para que a criança saísse. Porém, não adiantava nada, e a coisa estava ficando séria, pois não só a criança corria perigo de vida, como também a própria mãe.
Dentre os parentes de Alcmena e Anfitrião que aguardavam ansiosos o nascimento de Héracles havia uma velha senhora que fora, por muitos anos, também parteira e dizem as “línguas faladeiras” que ela tinha poderes místicos e divinatórios. Assim, quando a senhora entrou no quarto de Alcmena para ver se podia ajudar em alguma coisa..., sentiu que havia algo muito estranho naquele ambiente. De fato, a senhora percebeu a presença daquela entidade..., Eileithyia, encostada à porta, bem acima, do quarto. Então, com seus sábios conhecimentos, herdados dos antepassados, teve uma magnífica ideia.
Tranquilamente, sem pronunciar se quer uma única palavra..., aproximou-se de Alcmena, enxugou-lhe o rosto e, de repente, saiu correndo, gritando aos berros: nasceu, nasceu... A deusa Eileithyia tomou um susto tão grande que, irracionalmente, num ato reflexo, descruzou as pernas e os braços, para não deixar-se cair daquele assombro espanto. Num espaço de um instante, neste exato momento..., ouviu-se choro de criança, de fato Héracles acabara de nascer. Aliviada, Alcmena deu um lindo sorriso, ao contemplar a imagem do seu maravilhoso filho.
Todavia, o filho de Nícipe, Euristeu, já havia nascido primeiro, duas horas antes de Heracles. De maneira que, por inexorável decreto de Zeus, Héracles tornar-se-á, por dozes consecutivos anos, escravo de Euristeu. Inescrupuloso e tendo como único objetivo matar Héracles Euristeu prescrever-lhes-á doze trabalhos supra-humanos, um para cada ano (Os doze trabalhos de Hércules). No entanto, esses acontecimentos serão cantados mais tarde... Aguardem!
Tenho cantado
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